29 de novembro de 2023
A UE vai proibir a exportação de resíduos de plástico para países não pertencentes à OCDE
Num esforço para combater os desafios ambientais, a Comissão Europeia e o Conselho Europeu chegaram a um acordo para proibir a exportação de resíduos de plástico da União Europeia (UE) para países não pertencentes à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico). Esta decisão representa um passo significativo na política ambiental da UE.
Acordo global sobre transferências de resíduos
A Comissão congratula-se com este acordo político, que tem por objetivo pôr termo à exportação de resíduos de plástico da UE para países não pertencentes à OCDE. O novo regulamento estabelece que, após um período de cinco anos, os países não pertencentes à OCDE só poderão receber exportações de resíduos de plástico se cumprirem "condições ambientais rigorosas". Esta disposição tem por objetivo garantir que o tratamento dos resíduos nesses países não conduza a uma maior degradação ambiental.
Novas normas para a exportação de resíduos
Ao abrigo do novo quadro, os países da UE serão impedidos de exportar outros resíduos recicláveis para países não pertencentes à OCDE, a menos que esses países possam demonstrar a capacidade de gerir os resíduos de forma sustentável. Esta regulamentação rigorosa faz parte do objetivo mais vasto da UE de atenuar a poluição e a degradação ambiental causadas por resíduos geridos de forma inadequada, em especial nos países em desenvolvimento.
Ideias do Comissário do Ambiente
Virginijus Sinkevičius, Comissário responsável pelo Ambiente, Oceanos e Pescas, sublinhou a importância deste acordo: "O acordo hoje alcançado pelas duas instituições mostra o nosso empenhamento conjunto em assumir a responsabilidade pelos nossos desafios em matéria de resíduos, em vez de exportarmos os nossos problemas para o estrangeiro. Uma vez em vigor, as novas regras garantirão que os resíduos sejam transferidos para serem utilizados como recurso, aumentando a segurança do aprovisionamento de matérias-primas para a indústria. As empresas e as autoridades nacionais beneficiarão de procedimentos mais eficientes e digitalizados. Iremos também intensificar a resposta da UE contra o tráfico de resíduos, combatendo um dos crimes ambientais mais nocivos."
Garantir a conformidade e o controlo
A Comissão acompanhará de perto as exportações de resíduos para os países da OCDE e tomará as medidas necessárias se essas exportações contribuírem para problemas ambientais. As empresas da UE que exportam resíduos serão obrigadas a verificar se as instalações que recebem os resíduos aderem a práticas de gestão ambientalmente correctas, tal como comprovado por auditorias independentes. Esta medida é crucial para manter a integridade das políticas de gestão de resíduos da UE.
Fazer avançar os objectivos da economia circular
A circulação de materiais residuais para reciclagem e reutilização na UE é parte integrante da transição da região para uma economia circular. Esta abordagem não só aborda a questão da gestão de resíduos, como também contribui para a segurança do abastecimento de matérias-primas. O novo regulamento é uma componente fundamental para a consecução dos objectivos da economia circular da UE, garantindo que os resíduos não são meramente eliminados, mas sim reaproveitados e reutilizados de uma forma que beneficia tanto o ambiente como a economia.
Próximas etapas para a adoção formal
O Parlamento Europeu e o Conselho têm agora a tarefa de adotar formalmente o regulamento em conformidade com o acordo político. Uma vez adotado, o regulamento entrará em vigor 20 dias após a sua publicação no Jornal Oficial, marcando uma nova era na política ambiental da UE.
Perspetiva da WasteTrade
A WasteTrade, líder na indústria global de gestão de resíduos, apoia acções destinadas a aumentar as taxas de reciclagem e a manter os resíduos fora dos aterros e do ambiente natural. A WasteTrade está empenhada em promover a reciclagem, a proteção ambiental e o avanço da indústria de resíduos. A empresa vê estes novos regulamentos como sendo potencialmente um passo crucial para promover uma abordagem mais sustentável e responsável à gestão de resíduos.
A WasteTrade acredita que a iniciativa da UE contribuirá significativamente para a redução da poluição ambiental global e incentivará outras regiões a adotar medidas semelhantes. O efeito de bola de neve desta iniciativa poderá ser uma reestruturação da indústria global de resíduos de forma a dar prioridade à reorientação dos resíduos para recursos económicos. No entanto, a WasteTrade sublinha a importância de apoiar as indústrias de reciclagem dos países da UE e da OCDE. Se estas economias não estiverem equipadas para lidar com os resíduos que produzem, então as questões da criminalidade associada aos resíduos e da degradação ambiental serão simplesmente deslocadas, e não resolvidas.
Como empresa, a WasteTrade dedica-se a facilitar processos de reciclagem eficazes e práticas responsáveis de gestão de resíduos, alinhando-se totalmente com a visão da UE de um futuro mais limpo, mais verde e mais sustentável. A WasteTrade tem uma base de utilizadores globais de recicladores totalmente conformes que foram submetidos a procedimentos rigorosos de diligência devida, tornando mais fácil do que nunca o acesso dos produtores de resíduos às soluções de reciclagem sustentáveis e rentáveis de que necessitam.
A decisão da UE de proibir a exportação de resíduos de plástico para países não pertencentes à OCDE é uma medida corajosa em termos de política ambiental global. Reflecte um compromisso com a gestão responsável dos resíduos, a proteção do ambiente e a promoção de uma economia circular. À medida que o mundo se debate com os desafios da gestão de resíduos e da conservação do ambiente, iniciativas como esta criam um precedente para outras regiões seguirem. Empresas como a WasteTrade desempenham um papel vital nesta transição, defendendo os princípios da reciclagem, sustentabilidade e gestão ambiental.